quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O Ruído esta de volta


Festival Ruído nas Ruínas expande o leque de atividade e inicia suas atividades com mostra de teatro e performance

O Ruído CWB é uma mistura de experiências musicais, visuais e cênicas, que nasceu da vontade coletiva de ocupação e interação com os cenários histórico-culturais de Curitiba.

A prática começou com o Festival Ruído nas Ruínas, que teve a sua primeira edição em fevereiro de 2011, nas Ruínas de São Francisco. Superando as expectativas dos organizadores e investidores, a ação chamou a atenção para a importância do diálogo e união de movimentos que buscam intervir nos espaços esquecidos da cidade. O resultado foi um movimento que uniu recortes da cena musical e performática, consolidando a marca como um ponto de convergência entre artistas, produtores e agitadores culturais.

Após muitas parcerias e atividades realizadas, o Selo Ruído CWB assina a produção e curadoria de importantes projetos como: Virada Cultural (especial aniversário 319 anos de Curitiba), Ruído Daqui (Teatro HSBC), Ruído Sessions e Palco Ruínas no Fórum Mundial da Bicicleta em 2014.

Também é parceiro de instituições e projetos que tem a mesma base e raiz, como: Musicletada, Música na Cidade, Levante da Música Curitibana, Circuito CWB de Rimas, Rede do Centro Histórico de Curitiba, Museu Paranaense e Fundação Cultural de Curitiba.

A partir de outubro de 2015, o Ruído CWB promoverá encontros que buscam aumentar a conexão entre os protagonistas das diversas áreas culturais da cidade.

A novidade desta edição é a Mostra Ruído EnCena, que integra pela primeira vez as atividades do Festival, a fim de expandir a sua atuação às artes cênicas, através de uma programação de 4 dias no TUC (Teatro Universitário de Curitiba). Esta ação irá reunir diferentes grupos de teatro da cidade e aumentar o alcance do Festival, proporcionando novos espaços para a circulação da produção cênica curitibana e interação com o público.

Confira a programação: 

21/10/2015 as 20h - O Incrível Menino Preso na Fotografia / Cia. Mataveri 

                                                                                                                                   Foto Eli Firmeza

 “O Incrível Menino Preso na Fotografia” é um relato da história recente do país do ponto de vista de um estudante da escola pública dos anos 70 que, desde então, está preso na clássica fotografia tirada sobre a escrivaninha. Por um lado confortável e por outro infeliz, ele está decidido a esperar pela chegada do futuro radioso e pelo o dia em que as promessas serão cumpridas. O texto também fala da falta de ação, da frustração, da opção feita pelo personagem por deixar de fazer.

Ficha Técnica

Texto: Fernando Bonassi
Direção: Fátima Ortiz
Assistência de Direção: Jean Carlos Sanchez
Elenco: Daniel Valenzuela e Troy Rossilho
Cenário: Ricardo Alberti
Figurino: Carmen Rodriguez
Iluminação: Dani Regis
Composição Musical: Troy Rossilho
Produção Audiovisual: WTF?! Filmes
Preparação Corporal: Juliana Adur
Preparação Vocal: Edith de Camargo
Produção: Michelle Hesketh
Assistência de Produção: José Augusto Bergossi
Programação Visual: Henrique Martins
Realização: Mataveri Cultural

Companhia Mataveri

Criada por Daniel Valenzuela em 2012, a Mataveri teve acompanhamento da Cia. Pé no Palco, da qual hoje é parceira na produção teatral. Sob a orientação de Fátima Ortiz, passou a produzir espetáculos para adultos e crianças. Pretende conectar-se cada vez mais com artistas interessados em compartilhar um espaço de criação independente para a troca de idéias e criação de espetáculos, baseados em distintas linguagens capazes de abordar as realidades contemporâneas. Do idioma Rapa Nui da Ilha de Páscoa, Mataveri são olhos bonitos.

22/10 - 20h E se Fosse… / Uma (Certa) Cia. Cênica 




“E Se Fosse...” é um convite: compartilhar o jogo que emerge da cena, procurando oferecer diferentes possibilidades imaginativas. É uma proposta que brinca e se adapta ao tempo-espaço partilhado na experiência cênica, dispondo-se como obra aberta ao acaso.       

Ficha Técnica

Encenação: Talita Neves
Dramaturgia: Léo Moita
Atuação: Lucas Buzato, Lucas Ribas e Sávio Malheiros
Ambientação Sonora: Machison Abreu
Provocador Cênico: Lucas Ribas
Iluminação: Raul Freitas
Figurino: Felipe Custódio
Produção: Isadora Terra
Assistente de Produção: Dirceli Lima
Designer Gráfico: Letícia Rochael
Fotografia: Ana Gobbi
Realização: Uma (Certa) Cia. Cênica          

Uma (Certa) Cia. Cênica

A Uma (Certa) Cia. Cênica acredita na arte como potente espaço de encontro e troca, através da criação e ampliação de redes de afetos e da diluição das fronteiras entre artistas e público. Os processos criativos do grupo são permeados pela intenção de promover experiências e proposições cênicas que independam de demarcações etárias.

23/10 - 20h BIFES_1 / Companhia de BifeSeco


O espetáculo BIFES_1 é composto de 6 solos autorais, cada qual idealizado por um dos integrantes da companhia a partir da escolha de um artista que considerasse de grande importância em sua formação estética e intelectual, projetando também a esfera biográfica ao nível de dramaturgia nas montagens. Na edição idealizada para a Mostra Ruído Em Cena, a BifeSeco apresenta os solos BIFE_Cipriano e BIFE_Má Ribeiro. 

Ficha Técnica

Direção Geral: Dimis Jean Sores
Codireção: Mariana Mello
Elenco e Criação: Luiz Bertazzo, Patrícia Cipriano, Sávio Malheiros, Má Ribeiro, Dimis Jean Sores, Ciliane Vendruscolo, Lucas Ribas
Cenografia: Dimis Jean Sores
Iluminação: Lucas Amado
Composição Musical e Sonoplastia: Enzo Veiga
Produção: Sávio Malheiros
Realização: Companhia De BifeSeco

Companhia de BifeSeco
A Companhia de BifeSeco foi criada pelo diretor Dimis Jean Sores junto aos atores Sávio Malheiros, Luiz Bertazzo, Má Ribeiro, Ciliane Vendruscolo e Patrícia Cipriano, a partir do interesse comum destes artistas em manter uma pesquisa calcada na criação de novas formas dramatúrgicas, autorais e colaborativas, na apropriação e transposição do trabalho de artistas que dialoguem com os interesses da companhia e na busca por novas estruturas cênicas e textuais abertas que aproximem o público do espetáculo, tornando-o parte integrante e essencial das montagens. Os principais espetáculos de seu repertório são:  “Vivienne” (2011), “PEÇA RUIM” (2012), “BIFES_1” (2014).


24/10  -  18h - Es|surface / Mariana Barros 

Superfície de relação com reflexos, na rua, galleria ou em qualquer lugar. Uma mesa com a  superfície de espelhos, a artista segura um vidro espelhado e recebe pessoas que desejam experimentar seu reflexo fundido no dela, um revérbero jogo de imagem, a escuta dos olhares.

Mariana Barros
Mariana Barros, multiartista, intercambia pelas vertentes da arte em produção de obras performáticas. Coloca-se em fluxo do diálogo físico na intervenção para a liberação do corpo das tradições locais, das fronteiras de gênero, da substituição de padrões e das convenções que amarram qualquer linguagem artística.


24/10 - 20h - EDOM / Companhia Babel



E Jacó havia feito um guisado quando Esaú chegou do campo.”
O embate entre os irmãos Esaú e Jacó serve de plano de fundo para a narrativa que se desenvolve, entretanto, por um viés paralelo ao enredo bíblico, que está concentrado estritamente do ponto de vista de Jacó. EDOM articula um caminho possível, o qual Esaú possa ter trilhado ao se ver distante das bênçãos da primogenitura.
“Um sentimento estrangeiro toma conta daquilo que posso chamar de eu e sou visitado por uma certa aridez na altura do peito.”

Ficha Técnica
Dramaturgia e encenação: Jean Carlos Sanchez
Assistente de direção e iluminação: Lucan Vieira
Produção: Fernanda Seki
Elenco: Ade Zanardini, Kauê Persona e Thiago Mique
Cenário: O Grupo
Figurino: Bianca Guimarães e Guilherme Almeida
Arte: “Black, red and black”, Mark Rothko (1968)

Ainda no dia  24/10, a partir das 16h a DJ Adri Menegale comanda a ação Misturi C, festa feita para dançar, misturar e fundir. 



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