Festival Ruído nas Ruínas expande o leque de atividade e inicia suas atividades com mostra de teatro e performance.
O Ruído CWB é uma mistura de experiências
musicais, visuais e cênicas, que nasceu da vontade coletiva de ocupação e
interação com os cenários histórico-culturais de Curitiba.
A prática começou com o Festival Ruído nas
Ruínas, que teve a sua primeira edição em fevereiro de 2011, nas Ruínas de São
Francisco. Superando as expectativas dos organizadores e investidores, a ação
chamou a atenção para a importância do diálogo e união de movimentos que buscam
intervir nos espaços esquecidos da cidade. O resultado foi um movimento que
uniu recortes da cena musical e performática, consolidando a marca como um
ponto de convergência entre artistas, produtores e agitadores culturais.
Após muitas parcerias e atividades
realizadas, o Selo Ruído CWB assina a produção e curadoria de importantes
projetos como: Virada Cultural (especial aniversário 319 anos de Curitiba),
Ruído Daqui (Teatro HSBC), Ruído Sessions e Palco Ruínas no Fórum Mundial da
Bicicleta em 2014.
Também é parceiro de instituições e projetos
que tem a mesma base e raiz, como: Musicletada, Música na Cidade, Levante da
Música Curitibana, Circuito CWB de Rimas, Rede do Centro Histórico de Curitiba,
Museu Paranaense e Fundação Cultural de Curitiba.
A partir de outubro de 2015, o Ruído CWB promoverá
encontros que buscam aumentar a conexão entre os protagonistas das diversas
áreas culturais da cidade.
A
novidade desta edição é a Mostra Ruído EnCena, que integra pela primeira vez as
atividades do Festival, a fim de expandir a sua atuação às artes cênicas,
através de uma programação de 4 dias no TUC (Teatro Universitário de Curitiba). Esta ação irá reunir
diferentes grupos de teatro da cidade e aumentar o alcance do Festival,
proporcionando novos espaços para a circulação da produção cênica curitibana e
interação com o público.
Confira a programação:
21/10/2015 as 20h - O
Incrível Menino Preso na Fotografia / Cia. Mataveri
Foto Eli Firmeza
Ficha Técnica
Texto:
Fernando Bonassi
Direção: Fátima Ortiz
Assistência de Direção: Jean Carlos Sanchez
Elenco: Daniel Valenzuela e Troy Rossilho
Cenário: Ricardo Alberti
Direção: Fátima Ortiz
Assistência de Direção: Jean Carlos Sanchez
Elenco: Daniel Valenzuela e Troy Rossilho
Cenário: Ricardo Alberti
Figurino:
Carmen Rodriguez
Iluminação:
Dani Regis
Composição
Musical: Troy Rossilho
Produção
Audiovisual: WTF?! Filmes
Preparação
Corporal: Juliana Adur
Preparação Vocal: Edith de Camargo
Preparação Vocal: Edith de Camargo
Produção:
Michelle Hesketh
Assistência de Produção: José Augusto Bergossi
Programação Visual: Henrique Martins
Realização: Mataveri Cultural
Assistência de Produção: José Augusto Bergossi
Programação Visual: Henrique Martins
Realização: Mataveri Cultural
Companhia Mataveri
Criada por Daniel Valenzuela em 2012, a Mataveri
teve acompanhamento da Cia. Pé no Palco, da qual hoje é parceira na produção
teatral. Sob a orientação de Fátima Ortiz, passou a produzir espetáculos para
adultos e crianças. Pretende conectar-se cada vez mais com artistas interessados em
compartilhar um espaço de criação independente para a troca de idéias e criação
de espetáculos, baseados em distintas linguagens capazes de abordar as
realidades contemporâneas. Do idioma Rapa
Nui da Ilha de Páscoa, Mataveri
são olhos bonitos.
22/10 - 20h E se
Fosse… / Uma (Certa) Cia. Cênica
“E Se Fosse...” é um convite:
compartilhar o jogo que emerge da cena, procurando oferecer diferentes
possibilidades imaginativas. É uma proposta que brinca e se adapta ao
tempo-espaço partilhado na experiência cênica, dispondo-se como obra aberta ao
acaso.
Ficha Técnica
Encenação: Talita Neves
Dramaturgia: Léo Moita
Atuação: Lucas Buzato, Lucas Ribas e Sávio Malheiros
Ambientação Sonora: Machison Abreu
Provocador Cênico: Lucas Ribas
Iluminação: Raul Freitas
Figurino: Felipe Custódio
Produção: Isadora Terra
Assistente de Produção: Dirceli Lima
Designer Gráfico: Letícia Rochael
Fotografia: Ana Gobbi
Realização: Uma (Certa) Cia. Cênica
Uma (Certa) Cia. Cênica
A Uma (Certa) Cia. Cênica acredita
na arte como potente espaço de encontro e troca, através da criação e ampliação
de redes de afetos e da diluição das fronteiras entre artistas e público. Os
processos criativos do grupo são permeados pela intenção de promover
experiências e proposições cênicas que independam de demarcações etárias.
23/10 - 20h
BIFES_1 / Companhia de BifeSeco
O espetáculo BIFES_1 é composto de 6 solos autorais, cada qual
idealizado por um dos integrantes da companhia a partir da escolha de um
artista que considerasse de grande importância em sua formação estética e
intelectual, projetando também a esfera
biográfica ao nível de dramaturgia nas montagens. Na edição idealizada para a
Mostra Ruído Em Cena, a BifeSeco
apresenta os solos BIFE_Cipriano e BIFE_Má Ribeiro.
Ficha Técnica
Direção Geral: Dimis Jean Sores
Codireção: Mariana Mello
Elenco e Criação: Luiz Bertazzo, Patrícia Cipriano, Sávio Malheiros, Má
Ribeiro, Dimis Jean Sores, Ciliane Vendruscolo, Lucas Ribas
Cenografia: Dimis Jean Sores
Iluminação: Lucas Amado
Composição Musical e Sonoplastia: Enzo Veiga
Produção: Sávio Malheiros
Realização: Companhia De BifeSeco
Companhia de BifeSeco
A Companhia
de BifeSeco foi criada pelo diretor Dimis Jean Sores junto aos
atores Sávio Malheiros, Luiz Bertazzo, Má Ribeiro, Ciliane Vendruscolo e
Patrícia Cipriano, a partir do interesse comum destes artistas em manter uma
pesquisa calcada na criação de novas formas dramatúrgicas, autorais e
colaborativas, na apropriação e transposição do trabalho de artistas que
dialoguem com os interesses da companhia e na busca por novas estruturas
cênicas e textuais abertas que aproximem o público do espetáculo, tornando-o
parte integrante e essencial das montagens. Os principais espetáculos de seu
repertório são: “Vivienne” (2011), “PEÇA RUIM” (2012),
“BIFES_1” (2014).
24/10 - 18h - Es|surface / Mariana Barros
Superfície de relação com reflexos, na rua,
galleria ou em qualquer lugar. Uma mesa com a
superfície de espelhos, a artista segura um vidro espelhado e recebe
pessoas que desejam experimentar seu reflexo fundido no dela, um revérbero jogo
de imagem, a escuta dos olhares.
Mariana
Barros
Mariana Barros, multiartista, intercambia pelas
vertentes da arte em produção de obras performáticas. Coloca-se em fluxo do
diálogo físico na intervenção para a liberação do corpo das tradições locais,
das fronteiras de gênero, da substituição de padrões e das convenções que
amarram qualquer linguagem artística.
24/10 - 20h - EDOM /
Companhia Babel
E Jacó havia feito um
guisado quando Esaú chegou do campo.”
O embate entre os irmãos
Esaú e Jacó serve de plano de fundo para a narrativa que se desenvolve,
entretanto, por um viés paralelo ao enredo bíblico, que está concentrado
estritamente do ponto de vista de Jacó. EDOM articula um caminho possível, o
qual Esaú possa ter trilhado ao se ver distante das bênçãos da primogenitura.
“Um sentimento estrangeiro
toma conta daquilo que posso chamar de eu e sou visitado por uma certa aridez
na altura do peito.”
Ficha Técnica
Dramaturgia e encenação: Jean Carlos Sanchez
Assistente de direção e iluminação: Lucan Vieira
Produção: Fernanda Seki
Elenco: Ade Zanardini, Kauê Persona e Thiago Mique
Cenário: O Grupo
Figurino: Bianca Guimarães e Guilherme Almeida
Arte: “Black, red and black”, Mark Rothko (1968)
Ainda no dia 24/10, a partir das 16h a DJ Adri Menegale comanda a ação Misturi C, festa feita para dançar, misturar e fundir.
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